Alzheimer é uma condição patológica que vem crescendo bastante e rápido, mas vamos falar aqui de uma nova perspectiva sobre : Vou dar aqui dois exemplos:
Caso 1: Uma pessoa casada tem cinco filhos e vive muito feliz com seus filhos casados, noras e genros, enfim, aquela família feliz!
De repente, essa pessoa perde o marido num acidente, ou seja, uma situação impactante, inesperada e chocante com conteúdo dramático. Dentro dos limites, ela vai conseguir ir levando a própria história.
Caso 2: Certo dia, seis meses depois, o filho dela chega e diz estar se separando da esposa, e a esposa era a nora que ela mais gostava, perceba então que ela sofreu duas perdas, e veja que o cenário é semelhante e o enredo é o mesmo. Então olha só eu tenho 2 contextos, no entanto, qual é o enredo?
São duas situações com conteúdo impactante e dramático que ficaram uma em cada hemisfério cerebral, ela acabou de ficar sem válvula de escape e uma das alternativas que o próprio cérebro encontra, diante de uma situação de perigo, é justamente começar a esquecer.
Esquece quem são os filhos, onde ela mora, o nome das pessoas, pois assim ela não irá mas se lembrar da casa onde ela mora, não terá mais um vínculo tão forte o que fará ela ficar longe dessa realidade insuportável, pois, se ela tiver mais uma perda talvez não resista. E com esse novo comportamento, ela tem a possibilidade de não sofrer tanto por uma nova perda.
Entenda que tem uma vantagem biológica oculta aí, a estratégia que o organismo adota é para garantir a sobrevivência, pois, em caso de um terceiro conflito, talvez, a pessoa não resistisse por isso, o organismo entra num mecanismo de sobrevivência.
Ele pensa:
– “É melhor eu esquecer e sofrer muito menos ou talvez nem sofrer do que correr o risco de saber exatamente quem estou perdendo ou reconhecer o que estou perdendo”.
O Alzheimer tira essa possibilidade e a pessoa continua sua vida.