Nosso corpo não é suicida, nossa biologia sempre está a nosso favor, nunca contra nós. Não está aqui para nos destruir.
Costumamos falar, quando se tratam de doenças autoimunes, que é o próprio organismo atacando ele mesmo. Mas dentro da visão do Bioalinhamento não existe nada disso. O que existe é um comportamento permissivo. Isso acontece quando meu organismo entende que há uma necessidade de fragilizar algumas áreas. Mas, por que fragilizar algumas áreas?
Suponhamos que seu apartamento está pegando fogo, você precisa sair e, na porta da sala, o incêndio ainda não começou. Você chega perto dessa porta e tenta arrombá-la com o ombro, mas não consegue. Tenta pela segunda vez, e não consegue, tenta pela terceira vez e não consegue novamente. E cada vez que você tenta e não consegue, aumenta a sensação de incapacidade, aumenta a sensação de impotência, mas tudo isso acontece muito rápido dentro da cabeça… é uma bioquímica incrível. E como é que meu corpo tenta corrigir isso?
Para corrigir isso, meu corpo diminui a função desse segmento, é de onde vem a fragilidade dos tendões. É nesse momento que, muitas vezes, ocorre a ruptura de um tendão. Se eu tenho essa fragilidade eu não posso ficar batendo, ou corro o risco de estourar o tendão. Meu tendão agora, por questão de um comportamento, vai se fragilizando, ficando fininho. Assim, se eu não fico insistindo, dando “pancada” e saio de perto, eu tenho condições de ganhar tempo. Digo isso no sentido de olhar o cenário e ver uma estratégia mais eficaz que, agora, pode ser definitiva.
Nesse momento eu olho e falo:
– “Opa! Porque eu não pensei nisso antes?? Eu vou dar com o pé nessa porta”.
Aí eu vou e dou “uma voadora” na porta com o pé. Eu mudei a estratégia, e saí daquele ciclo, mudei e vim com tudo. De repente, essa porta se abre e se quebra, arrebenta!
Pronto! Finalizado o processo. E, agora, que está resolvido, aparece uma inflamação que é para corrigir esse tendão, e, logo em seguida, vem a tendinite… na hora em que eu resolvo essa situação.